segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Amores Imperfeitos

Skank
Composição: Samuel Rosa - Chico Amaral

Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu
Mas sempre fica alguma coisa
Alguma roupa pra buscar
Eu posso afastar a mesa
Quando você precisar

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Eu não quero ver você
Passar a noite em claro
Sinto muito se não fui seu mais raro amor
E quando o dia terminar
E quando o sol se inclinar
Eu posso pôr uma toalha
E te servir o jantar

Porque
Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Mentira se eu disser
Que não penso mais em você
E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar

Não precisa me lembrar
Não vou fugir de nada
Sinto muito se não fui feito um sonho seu

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Mentira se eu disser
Que não penso mais em você
E quantas páginas o amor já mereceu
Os filósofos não dizem nada
Que eu não possa dizer
Quantos versos sobre nós eu já guardei
Deixa a luz daquela sala acesa
E me peça pra voltar

Sei que amores imperfeitos
São as flores da estação

Beijos e feliz dia das crianças!! Que possamos todos resgatar a beleza da infância em nossos corações.

Good night, my Angel.

Felipe

sábado, 10 de outubro de 2009

Prêmio ao Cinema Brasileiro

Quarta-feira, 07 de outubro de 2009.

Há alguns dias aconteceu mais uma cerimônia de entrega de prêmios para o Cinema Brasileiro. A Contigo contribuiu para uma parte dos filmes lançados no último ano. Bela atitude, nossa arte agradece, e muito! Dentre os premiados, muitos queridos.
Mas, me emociona, e muito, lembrar da atuação premiada da noite: nosso querido Daniel Oliveira em “A Festa da Menina Morta” (exuberante direção de Matheus Nachtergaele). Ao ver o filme, minha comoção e envolvimento com aquele personagem tão íntimo e tão distante de mim, em constante desconstrução e reconstrução, uma... embalada atuação.

Depois, soube que o Butoh fez parte da preparação e da rotina do tempo vivido no vilarejo em que se passa o filme. Meu interesse e admiração aumentaram e cresceram ao ouvir de algumas das apresentações de Daniel. Apresentações de Butoh. Diárias. A dança da vida e da morte, do fim e do começo, o invisível que embala e conduz o visível, a dança das mãos que voam (como as de Daniel em cena).

A dança Butoh: nascida como uma resposta artística a destruição causada pela bomba atômica em Hiroshima, procura dançar o invisível, tocando o local das almas. O eterno renascimento expresso nas formas deformadas dos movimentos, que buscam a beleza no feio, na destruição. A busca da ancestralidade, o dançar a vida e a morte no mesmo instante.

Presenças na atuação desse grande ator. Quanta atraente repulsa nos causa por vezes sua santinha, quanta dubiedade, quantas contrariedades, quanta dança da vida e da morte circula pelo corpo e movimento de tão, tão... de tal criatura. Quanto invisível carrega o visível e nos envolve e revolve, revolta e cativa. Que prazer vê-lo receber o reconhecimento de sua entrega, de seu trabalho, tão intenso e vivo. Um grito de arte! Mais um de tantos que sabemos virão para reconhecer mais de sua obra. Afinal, se essa qualidade ele tem hoje, jovem, e continua mostrando que está em transformação constante, em crescimento visível, prever que a maturidade dos anos e da vida transcorrida elevarão ainda mais sua qualidade de atuação não parece um engano. Sim, muitos virão, como muitos personagens e obras. E a sorte é nossa, de podermos presenciar tudo na telona no escurinho do cinema.

Parabéns, amigo.

Boa sorte, irmão.

Good night, my Angel.

Beijos,
Felipe

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Santos & Anjos

Sábado, 03 de outubro de 2009.

Santo
Leo Lama

Você me amou de um jeito louco.
Quanto mais me dava, mais tirava um pouco
E me devolveu pra noite escura
Pra solidão da minha loucura
Agora eu tenho que ser cruel comigo
E matar o que houve de melhor em mim
Mas, eu já tomei banho de ácido
E você não morre, e você não sai, você não tem fim
E nem adianta dizer que eu te quero tanto
Vai acabar
Mesmo, esse amor vai virar santo
Vai chover meu pranto, vai
Vai chover meu pranto
Eu vou virar
Eu vou virar
Santo
E nem adianta dizer que eu te quero tanto
Vai acabar
Mesmo, esse amor vai virar santo
Vai chover meu pranto, vai
Vai chover meu pranto
Eu vou virar
Eu vou virar
Santo
Você me amou de um jeito louco
Quanto mais me dava, mais tirava um pouco
E me devolveu pra noite escura
Pra solidão da minha loucura

A more

Quinta-feira, 01 de outubro de 2009.

Eles riem e se divertem enquanto caminham sobre o viaduto do chá.

Eu cheguei primeiro!

O elevador já tinha parado.

Mas você não tinha aberto a porta.

Mas eu já tinha chegado.

Não interessa.

Eu te dei três andares de vantagem.

E daí, mas eu cheguei primeiro


Ele a pressiona contra o parapeito do Viaduto.

Eu ganhei.

Eu ganhei.

Eu ganhei.

Eu ganhei.

Eu ganhei.

Eu ganhei.

Ele a aperta mais contra o parapeito do viaduto.

Vai ser assim então?

Assim como?

Assim na força bruta?

Eu ganhei.

Não ganhou.

Ele cola o seu rosto no dela, pressionando-a ainda mais.

Ganhei.

Vai me jogar daqui de cima?

É uma boa idéia. Você vai aceitar a sua derrota, ou não vai?

(com o nariz em pé)
Eu ganhei.

(mais suave)
Eu ganhei.

(mais suave ainda)
Não meu amor. Eu ganhei.

Ele a encara sorrindo.

E você sabe disso, só não quer aceitar.

Seu sorriso se transforma num doce olhar de admiração. Ela aproxima o seu rosto do dele.

Vai admite que eu sou mais rápida que o seu elevador favorito.

(sorrindo)
Elevador favorito?

Você que falou.

Você é tão linda. Como eu pude um dia te deixar?

(carinhosamente)
Porque no fundo você era um trouxa.

Os dois se encaram por alguns segundos. Ele perdeu a
batalha, e se entrega. Os dois se beijam.

Romance Vol. II

Domingo, 27 de setembro de 2009.

Sofre
Tim Maia

É engraçado
A gente ama, ama, troca juras de amor, promete nunca mais se
separar.
A gente deposita uma confiança tão grande na pessoa amada,
que a gente jamais poderia imaginar que essa pessoa
esteja lhe traindo de uma maneira tão fria e suja.
A dor que você sente é tanta, que você deseja até morrer.
Mas, desta dor nasce um ódio, um rancor,
Uma espécie de vingança, que eu agora vou cantar.

Não vou mais chorar,
Mas, se eu for chorar
Vai ser baixinho pra ninguém me ver
O quanto eu sofro, pois, amei você

Vou seguir o meu caminho triste
Como antes de te conhecer
Porém, marcado, magoado, humilhado
Pode crer

Você foi mulher
Mas, se isso é ser mulher
Está enganada, pois, não é não
Isto foi pura podridão

Se valeu do sentimento puro
e belo que eu tinha por você
Só pra fazer das suas crueldades e maldades
Sem perdão

Agora sofre
Sofre
Por todo mal que você me fez
Você bem cedo irá pagar

Você disse pra todo mundo que eu era o mal
Mas, foi você quem riu
E que me fez penar

Não vou mais chorar,
Mas, se eu for chorar
vai ser baixinho pra ninguém me ver
O quanto eu sofro, pois, amei você

Vou seguir o meu caminho triste
Como antes de te conhecer
Porém, marcado, magoado, humilhado
Pode crer.

Você foi mulher
Mas, se isso é ser mulher
Está enganada, pois, não é não
Isto foi pura podridão

Se valeu do sentimento puro
e belo que eu tinha por você
só para fazer das suas crueldades e maldades
Sem perdão

Agora sofre
Sofre, sofre
Por todo mal que você me fez
Você bem cedo irá pagar

Você disse pra todo mundo que eu era o mal
Mas, foi você quem riu
E que me fez penar

Agora Sofre
Sofre

Por todo mal que você me fez
Você bem cedo irá pagar

Você disse pra todo mundo que eu era o mal
Mas, foi você quem riu
E que me fez penar

Não vou mais chorar,
Mas, se eu for chorar
vai ser baixinho pra ninguém me ver
O quanto eu sofro, pois, amei você...


Uma das músicas que nossa grande artista Marisa Orth canta em seu show “Romance Vol. II”, e que tenho a oportunidade de assistir constantemente. Uma grande artista, sim. Não apenas seu exuberante tamanho e beleza o afirmam, como ela se reafirma na arte, fazendo desse espetáculo momento de delicioso encontro, relaxamento e diversão, ‘contando-nos’ o caminho costumeiro do amor, do romance humano. Ela conduz, claro, com despojamento, misturando uma espécie de stand up com um verdadeiro show musical, onde versa sobre o amor com voz segura demais para quem seria “apenas” atriz. Sim, o caminho de Marisa pela música já é longo, e aqui, ela mostra o que aprendeu e, a cada novo show, a cada nova participação recebida no palco, nos agracia com novidades e polimento artístico que a coloca sim dentre a turma das ‘cantoras’.

Fique atento. Os shows foram em SP e RJ.

Agora, Paraty no final de semana de 10 de outubro.

E segue em movimento.

Parabéns, amiga querida. Bela voz, gostoso cd, exuberante e empolgante show de ode ao amor.

E viva o amor, o romance, e o volume dois!

Boa sorte.

Beijos,
Felipe

NAM MYO HORENGUE KYO

Amor

Sexta-feira, 25 de setembro de 2009.


Eu nunca imaginei que você tinha esse lado romântico.

Romântico? Eu?

É, o que eu conheci não andava por debaixo das árvores, sonhando com carruagens e estradinhas bucólicas, escondidas no parque da cidade. Eu me lembro do rebelde, sonhador, que queria viajar pelos quatro cantos do mundo.

Você ta me gozando?

Não, pelo contrario. Eu adorei conhecer esse seu novo lado. ... Há quanto tempo a gente não se via?

Não sei... faz muito tempo.

Parece que foi ontem.

Mas, o tempo passou e deixou marcas.

E por isso você está se mandando.

É, pode ser...

Você lembra aquela vez que a gente veio andar de patins aqui no parque? ... Tava um frio danado.

Ah, lembro... Lembro que depois a gente não saiu debaixo dos cobertores.

Sei... Dessas coisas você lembra bem.

Os dois se olham. Tempo.

Você quer conhecer o meu lugar favorito na cidade?

Não era a estradinha bucólica?

Não, esse é o segundo favorito.

Um trovão ecoa.

O último a chegar no taxi, paga a conta.

Que conta? Espera aí!

Amo

Quarta-feira, 23 de setembro de 2009.

O que foi?

Você continua linda.

Eu já to passada.

Não fala assim.

O que foi?

Nada.

Vai, fala. ... Por que a gente se separou?